Uma canja, uma garrafa de água, uma San e um café. Energia de sobra ao amigo.
Vamos ver se sobra.
O que restam são sobras, mas as sobras são sombras e não são restos.
Nos resta lidar com as sombras que nos restam de sobra.
Energia da sombra, que sobra, ao encaixe de cada tijolo.
Movimento interior que causa dor, mas que é amor, auto-amor, amor próprio ou impróprio pela sombra que sobra.
Que não é resto do barro, que faz os tijolos, que são fragmentos de um barro, que também é forte e se recolhe entristecida.
Que se procura e se encontra e se reencontra. Na dor e no amor do não encontro.
Por San Carvalho
Um comentário:
Bonito mineirinha.
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