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sexta-feira, 24 de maio de 2013

O que não me convêm.



O que não me alimenta, não me fortalece.
O que não me abranda a alma não me convêm.

Por San Carvalho


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Desapego



O maior bem que eu pude fazer por mim e por outra pessoa nessa vida foi me desligar dela.

Por San Carvalho


segunda-feira, 20 de maio de 2013

domingo, 19 de maio de 2013

O Belo Que Invadiu Os Olhos Da Fera.

Canção do Filme a Bela e Fera de Wall Disney


Aconteceu num dia desses qualquer. Um desses dias de ócio necessário.
Do outro lado estava um homem, um belo e gentil homem. Do lado oposto desse espaço virtual estava ela, uma mulher de  alma nobre como a Fera do conto infantil. Encontrara-o por acaso, suas vidas se cruzaram por uma fração de segundos. Ele não invadiu seu jardim para apanhar uma flor e aprisionar seu coração,  mas invadiu seus olhos e aprisionou suas retinas. Encheu-as de vida, luz e cores como o sol reluzente numa manhã de outono.
Um lamento off numa tentativa de arriscar um contato mais prolongado, mas não havia assim tanta esperança de rever aquele belo sorriso. Inês morta, vida que segue e um aviso de e-mail na caixa de entrada, um alerta de contato. Já viu letras que brilham? As fontes brilharam e iluminaram as retinas de quem já pensava ter novamente os olhos nublados. 
Contato estabelecido. Ele, o Belo, era um homem gentil e jovem. De fato era encantador e suave, não somente na aparência, mas no seu jeito de lidar com a desconhecida Fera do outro lado da tela. Era uma companhia agradável de se ter. Contatos breves, minutos que desenharam a figura daquele Belo, de nobre humildade, pertencente a um mundo de contos de fadas moderno e nada surreal.
Conversas enviesadas, elogios, cortesias. 
Não dá para saber se ele voltará a invadir os olhos daquela Fera, nem os  seus "jardins virtuais", mas a simples lembrança daquele sorriso invade e enche de energia e inspiração qualquer noite mal dormida.

Por San Carvalho


sábado, 11 de maio de 2013

Esse Tal Dia do Trabalho

Primeiro dia de maio, Dia do Trabalho. Tudo bem, feriado. Uma pausa no meio da semana para um merecido descanso.
Eu, tenho cá comigo a opinião que esse tal dia do trabalho é de verdade todos os dias. Afinal, nós que somos a força de trabalho acordamos diariamente e nos dirigimos a fazer todas as tarefas para as quais fomos designados.

Vejam nós mulheres, sem desmerecer e lembrando da polivalência de muitos homens. Chegamos ao fim da jornada e iniciamos outras: a de sermos mães, a de sermos donas de uma casa para organizar. Prestamos atenção a absolutamente tudo. Se os filhos comeram, se escovaram os dentes, se o material escolar, o uniforme e as tarefas estão em dia,  se as unhas estão cortadas (tenho uma amiga muito bem humorada que teve 3 partos gêmeos _ "pense numa mãe que toda sexta feira tinha 120 unhas para cortar?"). Paramos para ajudar no dever de casa mais complexo, para escutar a leitura do livro que está sendo lido, para assistir ao filme que havíamos prometido ver juntos. 
Das atividades que posso lembrar: observamos se as plantas estão regadas, se as contas domésticas estão em dia ou escolhemos quais vamos pagar e quais vamos postergar. Lembramos do dentista e do médico dos filhos. Verificamos se o medicamento de uso contínuo de um ou de outro está para acabar. Se é preciso renovar a assinatura do jornal, da revista, da TV a cabo. Alimentamos o cachorro e ainda ficamos algum tempo com ele fazendo companhia, visto que passamos o dia longe de casa. Passamos os olhos pela geladeira e pela despensa para saber que dia e qual dia teremos tempo para irmos ao supermercado. E a casa? Tem que estar em ordem. Estamos sempre de olho nas roupas dos filhos, que crescem a cada dia e o moletom já vai indo pela metade dos braços e pernas. Sem falar nos sapatos. É impossível não pensar em quando aqueles pés vão parar de crescer. Ainda temos que arrumar um tempo para cuidar do cabelo, das unhas, para ver aquele filme, para terminar ou começar aquele livro, para telefonar para um amigo que precisa de nós. Pensar se amanhã vamos conseguir fazer assim, assado, porque frito está engordando.

Eu, que sempre pontuo ser a preguiça o meu pecado predileto e escrevo este blog por hobby, confesso que tenho "pecado" muito pouco ultimamente. Além da minha rotina diária, sou consciente do trabalho que dá esse meu momento de lazer e ainda arranjo tempo para a rede social, para o e-mail, para o contato com os amigos e parentes distantes.
Ufa!

Despretensiosamente e sem seguir normas cultas, regras ortográficas e/ou ortodoxas deixo registrado minha  reverência a todo e qualquer trabalhador neste Dia do Trabalho.

Já é fim do dia neste instante. Fim do feriado. Voltemos ao trabalho amigos.

Por San Carvalho



segunda-feira, 6 de maio de 2013

O Presente Que é ser Mãe;

Em poucos dias comemoraremos o dia das mães. Para o comércio a segunda data mais lucrativa, só perdendo para o Natal.

Não foi sobre economia que resolvi escrever hoje. Foi para falar do ato de ser mãe. Ser mãe é mais que um sentimento, é mais que ser chamada de "mamãe", é mais que simplesmente o almoço do segundo domingo de maio. Tudo  isso sim, representa uma data muito especial. Afinal, todos nós um dia tivemos  ou temos uma mãe. 
Ser mãe já foi tão amplamente divulgado, tão cantado em verso e prosa que não tem um repertório muito novo para fazer uma homenagem à minha mãe e ao meu jeito de ser mãe. Eu defino a maternidade como as muitas noites sem dormir. A nossa transformação numa espécie de polvo humano, multiplicando nossos braços para darmos conta de fazer tudo e ainda ter sempre um espaço no colo guardado para um filho ou outro. Ser mãe é antes de tudo sentir dor de amor. É passar a noite indo ao quarto dos filhos para ajeitar as cobertas, para abençoá-los, para colocar-lhes a mão à testa e ver se estão em temperatura normal ou simplesmente ver se estão respirando (duvido que haja uma mãe que nunca tenha feito isto, seja mãe biológica ou mãe de coração e para mim não há absoluta distinção entre ambas). É querer que a febre que o pequeno tem passe para nós. É querer tirar a dor dele com nossas próprias mãos.

Eu tenho uma mãe pouco convencional. Ela tem um jeito peculiar de ser. Não é de lamber as crias, mas porque a vida a fez ter que ser a co-provedora do nosso lar desde cedo. Tenho muito orgulho dela e uma admiração sem tamanho, porque ela, com seu jeito torto sabe ser presente na hora certa, sem se impor e sem ser ausente. Ela é como tem que ser. Chamo isto de sabedoria. Ela não invade a vida dos filhos, a não ser que eles permitam. Embora seja uma pessoa de personalidade forte e humilde, ela tem a sensibilidade de sempre dar aquele telefonema e será sempre quando um de seus filhos está passando por um momento difícil. Eu, muito recentemente vivenciei um episódio desses.
O interessante é que só compreendemos nossas mães quando nos tornamos mães, biológicas ou do coração. Aí valorizamos todo o zelo, todos os avisos de "vai sair, leve o casaco". Simbolicamente essa frase resume a atitude mais amorosa que uma mãe pode ter com seu filho.

Eu, que fui mãe há 15 e 10 anos respectivamente, ainda me lembro do amor grandioso que senti quando vi minha barriga crescer aos poucos até de fato perceber que havia ali um ser que estaria ligado a mim para sempre. É quando se chega nesse grau de percepção e quando pegamos no colo pela primeira vez, quando cheiramos, quando amamentamos, que entendemos a maternidade. Costumo dizer que Deus nos faz esperar 9 meses para que nossos filhos nasçam, porque é o tempo que Ele precisa para instalar em nós todos os acessórios que não trouxemos de fábrica. Um deles é o radar, que fica ligado 24 horas por dia. O alimento que vai fazer com que nossos filhos cresçam saudavelmente. O ambiente seguro e sereno para receber aquele pequeno. 

Reservei este espaço aqui para homenagear uma amiga, que terá seu filho em poucos dias e quero deixar aqui registrado um pouco da emoção que ela sentirá com a chegada dessa pessoinha, que em poucos anos será um adulto, mas totalmente vinculado afetivamente a ela. Ela nunca mais será só.

Seja bem vindo Daniel e espero que você seja o presente de dia das mães que sua mãe nunca mais ganhará outro igual e tão perfeito.
Que Deus cubra de bênçãos você Cris e seu Daniel e que Nossa Senhora cubra com seu manto e te ampare para que corra tudo muito bem nesse dia tão festivo.

Que Deus abençoe as mulheres que se tornaram mães recentemente, as que já são mães a algum tempo, como eu e a todas as mães que já são mães de outras mães e que também já foram mães. o ciclo grandioso e inexplicável da vida.


Por San Carvalho