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domingo, 20 de janeiro de 2013

Aquele Abraço!

Este texto foi rascunhado há alguns meses e hoje é um bom dia para pensar na ideia de tirá-lo de lá da caixa de rascunhos, deixar de ser tão comedida e falar sobre alguns incômodos, que na época, me fizeram escrevê-lo.
Em conversa com uma pessoa não muito íntima, me foram atribuídas algumas características que, obviamente não condizem comigo, mas que me fizeram pensar.
Antes de utilizar-me da filosofia do cavalo na Parada do 07 de setembro, vou deixar de bancar "a fina" e dizer: quem dá o direito a um quase estranho de achar o que sou ou o que não sou? Claro que desconsiderei, mas até as bobagens que escutamos às vezes são necessárias para refletirmos quem merece e quem não merece permanecer, ou sequer entrar em nossas vidas. Definitivamente arrogância e pessoas que se dizem "donas da verdade" não são bem vindas e nem merecem meu afeto e atenção. 
Sei que o tema pode parecer amargo e sim, está mesmo amargo. Peço desculpas aos que me leem com certa frequência e que prestigiam meus textos. Eu, que sempre me disponho a ser razoavelmente amiga, amável, que costumo pender mais para a doçura do elogio, que pela amargura da crítica, hoje escrevo sobre o gosto ruim que fica na alma quando nos sentimos invadidos naquilo que trazemos de mais importante: os valores e ensinamentos sábios que nos foram dados ao longo da vida.
Sou mulher de poucos, bons, fiéis e considerados amigos. Todos têm a minha permissão e liberdade para me apontarem os defeitos e qualidades e me organizarem em que direção devo ir. 
Esse texto saiu da caixa de rascunhos somente hoje, porque tenho como característica terminar tudo o que começo. E hoje tenho um recado a qualquer indivíduo que pensa me conhecer mais do que eu mesma. Não faça isto. A não ser que você tenha observado com tempo tudo o que me cerca: a mãe que sou, a mulher que sou, a amiga que costumo ser, a irmã, a profissional, enfim. A não ser que você tenha em mãos um manual de instrução e de funcionamento da San não se sinta capaz de tecer comentários que a mim não acrescentarão mais que meia dúzia de reflexões e que logo cairão no esquecimento. Porque quem sabe de mim meu caro, sou eu e uns poucos, bem poucos.

Vale lembrar o refrão da canção de Gilberto Gil:


"...Meu caminho pelo mundo eu mesmo 

traço...

Quem sabe de mim sou eu

Aquele Abraço!

Prá você que me esqueceu

Ruuummm!

Aquele Abraço!..."

San Carvalho


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