Olá amigos

Curtam meu blog também no facebook. Obgda pelo carinho.

Traduza este blog para seu idioma

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Era uma vez uma menina...

Era uma vez uma menina, na verdade uma menina-mulher, ou uma mulher-menina, tanto faz.
Um belo dia o caminho dela se cruzou com o meu. De início eu via somente uma menina muito altiva, imperativa e forte. Nossas personalidades não se entenderam assim logo de cara. Eu, com o meu jeito expansivo, comunicativo, espirituoso e quase, quase desrespeitoso não tinha acesso àquela menina. Aos poucos, ela foi se aproximando. Assuntos e perrengues em comuns nos fizeram ter cada vez mais contato.
Eu já vivi muitos anos nessa vida, mas confesso que raras vezes vi um ser humano se transformar, se lapidar de dentro para fora com tamanha intensidade. 
Ela se desabrochou, cresceu. De uma menina imperativa (característica que ainda conserva em si) ela se transformou num mulherão. Um mulherão que eu vi se desenvolver, se expandir, vi sofrer, depois vi renascer como uma fênix das cinzas e que hoje está em plena maturidade.
Apesar de relutar muito, vem aí um filho, que eu creio será o selo da totalidade, da força dessa pessoa como mulher.
Ela ainda não sabe, mas esse nascimento vai coincidir com o renascimento daquela pequena menina-mulher que um dia apareceu na porta da minha sala tão convicta do que queria e tão decidida a se entregar ao novo. Não cito nomes nos meus textos, principalmente naqueles que escrevo para homenagear pessoas que admiro. O fato é que faz tempo que quero escrever para esta menina, que hoje tem meu carinho, meu afeto, minha admiração e que, ainda com personalidades diferentes, hoje nos permitimos discordar e ser cúmplices, tudo ao mesmo tempo. Essas diferenças que existem entre nós não nos divide, ao contrário, nos aproxima, nos soma. 
A você, menina-mulher, que hoje é uma mulher-menina rendo minha admiração, meu respeito e minha gratidão. Deixo aqui registrado o quanto podem ser pesadas as sacolas de pedras da vida que carregamos nos ombros. Todas nós seguramos estas sacolas. E sei que você, minha amada, saberá se livrar delas ao longo do seu caminhar. Subir o morro da vida vai te cansar um pouco, como já cansou e tem cansado a mim e a muita gente que conhecemos e que amamos, mas estarei sempre por perto para dividir o peso ou, para te ajudar a jogar fora um pouco dele.

Este texto tem um endereço certo, mas vale para quem se sentir tocado com o crescimento e maturidade que a vida nos oferta tão generosamente.

Crescer dói, mas ninguém nunca disse que seria fácil. Nos lançamos na vida, sem paraquedas, na fé que tenha lá embaixo um colchão para amortecer todas as nossas dores e se estes não dão conta disso, então que tenham os braços dos amigos para nos segurar e nos confortar.

"A característica da maturidade está em, justamente, a gente aprender a lidar com a vida que não precisa ser perfeita. 

A maturidade chega no nosso coração no dia em que descobrimos que nós temos problemas na vida, mas que ter problemas na vida não significa que a partir de então nós precisaremos ser infelizes por causa disso.

Ter problema na vida não é ter vida infeliz. 

Porém, é preciso maturidade para compreendê-los.
Padre Fábio de Mello
Por
San Carvalho
fênix

2 comentários:

Mariza Bozzani disse...

Que Deus continue fazendo parte de suas vidas!!!

Unknown disse...

obgda querida amiga...Ele está sempre com todos nós q cremos nele no Seu colo...é assim q tenho minha fé

Postar um comentário