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domingo, 6 de outubro de 2013

Apagões Necessários para Pessoas Desnecessárias.

Um dia desses, específico, de muito trabalho e, por razões que não vêem ao caso, em um dado momento tive um aborrecimento justificável. É bom lembrar que, como boa mineira, eu não me chateio, eu me aborreço (piadinha necessária, risos).
Raramente tenho desses momentos, até porque aprendi, com o tempo e, não sem dor, que me aborrecer com assuntos que não chegam a lugar algum realmente não vale a pena e me recuso, a partir de então, a ter minhas energias sugadas desnecessariamente.
O fato é que percebo cada dia mais os minuciosos movimentos das pessoas. Traços que as fazem se mostrar sutilmente sem suas máscaras. Observo que só o convívio e longas reflexões conseguem montar suas frágeis personalidades, suas tragédias íntimas. Um quebra-cabeça singular, pouco nobre e, porque não dizer, maquiavélico. Pessoas que se perdem no que dizem, que falam com tanta segurança e certeza num minuto e no minuto seguinte já  não sustentam tanta certeza. Pessoas que se dizem realizadas, amadas, felizes, mas que constroem em torno de si um mundo de faz-de-conta e, observando bem de pertinho e em detalhes, conseguimos ver o vazio que nelas habita.
Parece triste esta constatação não acham? É sim, bem triste, mas infelizmente, mais comum do que podemos perceber a olho nu. 
Tem uma frase que sempre digo que resume meu aborrecimento naquele dia:

CLARO QUE EU ME PREOCUPO COM VOCÊ, DESDE QUE O SEU INTERESSE NÃO ARRANHE O MEU E QUE O MUNDO GIRE EM TORNO DO MEU UMBIGO. 

No fim das contas, este que parece um post amargo e triste tem como objetivo único o vômito das palavras, para que o veneno desse sentimento ruim não permaneça dentro de mim e não me mate devagar. Afinal, sou do tipo que prefere a morte instantânea. 
O resumo do dia terminou com um necessário "apagão". Para que eu não me tornasse vítima daquela situação e para que o aborrecimento do dia não virasse um monstro de 14 cabeças dentro de mim eu simplesmente dormi por 12 horas. Assim, desse jeito. Daí me veio o título do post.
Penso que, se não podemos evitar o convívio com tais pessoas temos que aprender a neutralizá-las.
Percebo que optar por sermos pacíficos e de bem com a vida nos torna pessoas mais leves e inatingíveis pela mesquinhez humana.

Este texto estava na minha gaveta de rascunhos aqui do blog. De verdade eu não sabia se iria publicá-lo. Esperei que passasse o incômodo inicial de quando o escrevi e escolhi, por acaso, a semana em que tanto lembramos São Francisco de Assis _ o Humilde_, para terminá-lo. Espero não ter carregado muito nas tintas e que, a sua leitura contribua para um aprendizado diário. Afinal, se consigo despertar qualquer sentimento no meu leitor já alcancei meu objetivo.

Paz e Bem a todos.

Por San Carvalho.



Um comentário:

Unknown disse...

Algumas pessoas tentam nos entregar "presentes" desse tipo. Não receba, pois se receber o "presente" passa a ser seu...

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