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domingo, 22 de janeiro de 2012

Homenagem a uma pessoa que se não existisse teríamos que inventá-la.

Vivi 30 anos da minha vida tranquilamente. Até que num dia qualquer. Juro que não lembro a data, conheci uma pessoa que passou imediatamente a fazer parte de minha vida. É, sem dúvida, a pessoa mais maluca, mais encantadora, mais dinâmica e mais amável que eu já conheci. Ela decidiu: vou ter outro filho, engravidou. Decidiu: vou me separar, saiu no meio da madrugada levando crianças e objetos pessoais e em alguns dias já estava com uma casa alugada e organizada para ser seu novo lar. Um dia chegou no trabalho e disse: San, vou comprar outro carro. Um carro zero. Sabe, assim, não pediu opinião, nem quis saber o que nós amigos achávamos da ideia. Em 2 semanas apareceu com seu carro novo. Num outro dia apareceu com a ideia: vou comprar uma casa para mim e meus filhos. O tempo pareceu passar da noite para o dia. Ela se divorciou e conseguiu comprar a casa que tanto queria. Sim, exatamente onde e a qual ela queria. Agora, o que foi mais impressionante nessa mulher que tanto admiro foi quando ela resolveu marcar um ginecologista para seu preventivo anual e chegou com a informação que tinha um pequeno nódulo e que a médica havia pedido a ela que procurasse um cirurgião. Ela me disse: San, que nada, eu que não vou procurar um cirurgião para retirar um "troço" tão pequeno e que nem me incomoda. Vou nada. Depois de um tempo resolvi dizer a ela que procurasse sim o tal cirurgião. Uma segunda opinião seria ótima! Indiquei um conhecido. E não é que a danada foi e voltou com diagnóstico de um carcinoma? Caramba! Nós, os amigos ficamos apreensivos, enquanto ela parecia que estava se preparando para extrair um dente. Tudo aconteceu como todas as situações na vida dela. Se preparou como indicado e em poucos meses já tinha retirado o tal nódulo. Em pouco tempo já estava na ativa. Sem sinais, nem sintomas de nenhum problema sério. 3 meses depois, uma nova situação até mais grave envolvendo o ex-marido novamente atinge essa mulher. Muito companherismo e muita fé fizeram com que ela permanecesse ao lado dele até que tudo fosse resolvido. Até que não houvesse mais chance de risco de vida ao pai de seus filhos. É ou não é uma mulher admirável essa pessoa? Acha que acabou? Não, de jeito nenhum. Ela cismou que precisava emagrecer e em 3 meses conseguiu todos os laudos suficientes para realizar a tal cirurgia. Acha que acabou? Não, ainda não. Faltando 3 dias para a tal cirurgia ela capotou o carro 6 vezes num lugar onde 1 dia antes havia acontecido um acidente tão grave quanto e que fez uma vítima fatal. Ela? só um arranhão no braço. É ou não verdade que esta pessoa teria que ser inventanda. O dia dela parece ter 48 horas. Consegue cuidar de todos os compromissos, dos filhos, dela, da família e de todos os amigos. Ufa! Só de narrar já me cansei.

Não me desmerecendo nem um pouco, mas se eu não fosse a mulher que sou eu confesso que gostaria de ser essa pessoa. Tá, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, Zilda Arns. Mulheres e tanto! Mas com elas eu não tive a oportunidade de conviver e hoje, convivendo com essa pessoa tão focada e sobrevivente eu não tenho dúvidas: admiro e respeito essa mulher. Cada dia mais. Minhas reverências minha grande amiga.

San Carvalho
Janeiro/2012


Um comentário:

Mariza Bozzani disse...

Concordo em número, grau e gênero!!!

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