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sábado, 13 de outubro de 2012

Ao longo do meu caminho

Como sempre, faz tempo que eu não publico coisas razoáveis. Até tenho muitos textos rascunhados, mas que ainda precisam de uma lapidação. Essa minha mania de ter medo das críticas! Se são exatamente elas que me dão impulso para continuar em frente!

Enfim. Faz pouco tempo reencontrei via rede social alguns colegas de faculdade e parei para observar cada um deles, suas vidas, seus cotidianos. Claro, não sei de detalhes de nenhum deles, nem mesmo dos que me eram mais próximos, mas percebi algo que me deixou muito feliz, o amadurecimento de cada um deles. Quando os conheci eram meninos ainda. Muitos nem namorada tinham. Curtiam a vida em plena juventude e eu os via ocasionalmente quando entravam na sala de aula e dia sim outro não me cumprimentavam. Eu admirava cada um deles. Cada um com o seu jeito. Esse reencontro agora me trouxe grandes surpresas. Pude ver o quanto cresceram, o quanto são pessoas bacanas. O quanto eles são próximos de mim, sem nunca terem sido lá, há 12 anos atrás. Vejo carreiras de sucesso. Vejo homens que se transformaram em pais formidáveis. Vejo meninas, jovens ainda na aparência com seus belos filhos e mães de primeira qualidade. Eu mesma, que logo no penúltimo ano de faculdade já tive minha primeira das 2 filhas que hoje são minhas razões de viver, me vejo. Saio de mim numa grande panorâmica e me percebo admirando pessoas que não eram, de fato, próximas de mim, mas que conviveram 4 anos muito intensos de nossas vidas juntos. Posso dizer que estou adorando este reencontro. Faz tempo, andava necessitada de rever gente que deixei pelo caminho onde andei e a rede social me proporcionou isto. Meninos tímidos, que não falavam comigo na época, ou por eu não pertencer ao mesmo grupo, ou por eu ter uma aparência mais seria do que realmente sou. Hoje falam comigo, trocam ideias e entendo isto como um amadurecimento, como uma prova de que não importa quão diferente somos. Não importa se somos ou não de meios sociais diferentes. O que importa é a comunhão de valores, de gostos, de vivência e do quanto consideramos importante as pessoas que passam pela nossa vida. Eu me pego discutindo até futebol com pessoas que eu nem imaginava que soubessem meu nome na época da faculdade! Como é mágico esse sentimento de ser querido, de ser lembrado, de ser relembrado ou de ser reconhecido!

Todo este discurso tem sua razão de ser. Me pego perguntando: Será mesmo que não podemos ser pessoas mais flexíveis? Será mesmo que o tempo, este encantador tempo, não nos torna pessoas mais amadurecidas, esclarecidas e por isso mais íntimas dos que fizeram parte de nossas vidas? Será mesmo que as diferenças não podem ser, na verdade, o que nos aproxima e não o que nos afasta?

Eu vejo o reencontro (especificamente este reencontro) como a possibilidade de alçar novos voos em busca de ser uma pessoa melhor e percebo no dia a dia, no contato com estes (hoje, amigos)  a possibilidade de entender as pessoas com suas diferenças e qualidades e aceitá-las e amá-las.
Estou muito feliz com esse reencontro. De verdade foi uma grande e inesperada surpresa rever hoje, homens e mulheres maduros, vividos, bons pais, boas mães, cada um com suas histórias de vida. 
A todos vocês meu respeito, meu carinho, minha admiração. Me sinto honrada por estar novamente entre pessoas tão queridas.

Por

San Carvalho





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