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domingo, 14 de abril de 2013

Tempo de renovação

Este texto estava em minha caixa de rascunhos desde a manhã em que renunciou o Papa Bento XVI. Confesso que pensei em não publicá-lo. Hoje, resolvi retirá-lo de lá por conta de uma bela homilia na missa da manhã, que mexeu muito com meu espírito. 
Quanta especulação desnecessária há nesse mundo! Mídias absurdas.
Deixemos os mortos na boate da cidade Santa Maria descansarem em paz, para que seus pais possam chorar a perda de seus filhos e que a justiça seja feita, embora eu, pessoalmente não entenda bem os rumos mal enviesados que segue a tal investigação. Porque então não deixar que o até então líder dos cristãos/católicos exercesse o direito que lhe é conferido de renunciar? A nós, que temos fé, acima de tudo, devemos respeito à decisão, seja ela política ou pessoal. 

De minha parte admiro a manifestação e compreensão de algumas igrejas (Judeus, Anglicanos, Evangélicos, enfim). Lamento a postura de alguns "entendedores e detentores do saber" e que consideram um ato de fraqueza tal renúncia. Pode ter sido sim por fragilidade da saúde, que já não é mais a mesma de tempos atrás. Afinal todos nós temos nossos limites e sabemos até onde podemos ir e quando devemos parar.

Eu, que tenho amigos em todas as religiões, nunca os desrespeitei, nem eles a mim e tenho até amigos que nem acreditam em Deus e ainda assim não dizem tantas bobagens como alguns ditos teólogos "instantâneos".
Como diria o caipira lá na roça onde nasci: "é muito 5 horas de desrespeito pra 2 minutos de assunto".
Foi surpreendente? Foi. O mundo esperava por isto? Não sei, talvez para alguns sim. A renúncia foi política, foi pessoal? E daí? Me surpreendeu? Sim, mas nem tanto, porque sou admiradora incondicional de João Paulo II e mesmo sendo católica, não nivelei minha admiração a ambos, só o respeitei como chefe maior de minha Igreja.

Especulações de fim de mundo sempre houve e sempre haverá. Obtusidade não é algo que se cura com aspira. Aliás, ouvi de um pastor uma certa vez que "algumas pessoas não valem uma cibalena" ele devia saber o dizia. 
Antecipo minhas desculpas e franqueza e continuo respeitando a todos, mas as bobagens que as vezes leio, escuto e vejo não me permitem ficar quieta.

Como só retirei este texto da "gaveta" hoje, data em que já temos um novo líder católico, já posso falar sobre o eleito. Vejo-o como um homem humilde. Percebo-o como um líder, mas sem a vaidade. Um homem de RE-UNIÃO, pois é disto que o mundo precisa, unir-se em torno do mesmo objetivo, independente da bandeira que se ergue. Em nome de um bem comum.

Torço para que o ecumenismo e a paz prevaleçam.

Por San Carvalho


Papa Francisco (03/2013)

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